quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Matinal




"E agora, já sozinha, olho repetidamente para a porta à espera de te ver entrar com um ramo de orquídeas na mão como outrora fizeste, de sentir os teus lábios de levezinho no meu pescoço e de te abraçar fortemente. Desejo que o relógio recue no tempo e me deixe abraçar-te pela última vez. Ele não foi justo contigo, não foi justo comigo. "

Hoje acordei a pensar em ti e em tudo o que me fazes sentir. Fiquei horas infinitas na cama, a olhar para o tecto à espera que a tua imagem aparecesse, mas em vão. Senti um sorriso a roçar-me a face suavemente, como se fosse a brisa do mar que outrora contemplámos de mãos dadas. Tenho saudades dos longos passeios pela cidade, dos risos soltados nas tardes de chuva,
Hoje quis ter-te aqui. Ou estar aí...

Saudade da felicidade que me trazes. Saudade do teu abraço. Saudade do teu cheiro.

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