sábado, 27 de novembro de 2010

RIR





Fechei os olhos e sorri, com a tua imagem gravada na minha mente como se de uma inscrição em pedra se tratasse. Sorri ao imaginar-me abraçar-te fortemente, silenciosamente, com um riso inaudível que traduzia o turbilhão de emoções que senti ao ter-te assim, nos meus braços, com tamanha felicidade envolvente.
Fechei os olhos e sorri. Como quem tem nas mãos o mundo inteiro, como quem o pode fazer girar e torná-lo num lugar cor-de-rosa, azul, violeta, amarelo, verde e todas as outras cores das flores que constituem o imenso jardim em que tornaste a minha vida.
Fechei os olhos e sorri, quando me senti nos teus braços, quando me rodopiaste, quando me abraçaste e quando me beijaste. Fechei os olhos e sorri, em todos os momentos que me parecem tão perfeitos, tão únicos, tão nossos. Momentos coloridos, com turbilhões de sonhos concretizados, com gargalhadas profundas e sonoras. Pequenos momentos, pequenos fragmentos de tudo o que somos, do que me fazes ser e do que eu te faço ser.
Momentos de cumplicidade. Momentos de alegria. Momentos meus. Momentos teus. Momentos de uma história quase perfeita…

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Calling you



"There's something that I can't quite explain...
I'm so in love with you
You'll never take that away.
And if I said a hundred times before,
Expect a thousand more
You'll never take that away
well expect me to be calling you to see
if you're ok when i'm not around
asking if you love me
i love the way you make it sound"


É sorrir assim. Sem medos, vergonhas ou segredos.
É ser feliz assim. Sentir, querer sentir e saber ser sentida.
É querer ficar assim. Com tudo o que isso implica...
É amar e ser amada. É sonhar e concretizar.
É viver e fazer viver.

sábado, 21 de agosto de 2010

Regra número 1




Confiar no coração *

sábado, 5 de junho de 2010




És azul. Um azul-mar, de uma enormidade infinita. És azul-sonho. Brilhante, perigoso e tão seguro, dando vontade de esquecer tudo e mergulhar sem pensar nos pedregulhos que posso encontrar no fundo.


És verde. Verde-relva,verde-esperança. És uma quantidade desejável de loucura, adrenalina e cansaço. És verde-alface, omitindo o lado escuro e mostrando aquilo que apenas eu sei ver, abraçando-me com o teu tom vermelho-Fogo.


Sim, tu és vermelho. Vermelho-fogo-paixão-sangue. És vermelho-meu. És a minha cor. És calor, és dor, és amor.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Recuperar




"Ela sorriu e sentou-se à mesa. O que é que ele lhe andava a fazer? Ia acabar por conquistá-la…

a 100%."

domingo, 7 de março de 2010

É contigo.




E quando espreito pela janela do meu quarto e te vejo lá em baixo, com um ramo igual àquele que outrora eu tinha desfeito, o meu coração parou. Foi como se uma lufada de ar me tivesse invadido com uma força extrema que me cortava o respirar e queimava as palavras.


É nestes momentos que eu fico com a certeza que te amo, mais do que um dia pensei poder amar alguém. É nestes momentos que a vida faz sentido, que os sorrisos são esboçados tão espontaneamente que nem me apercebo deles.

É nestes momentos que te desejo.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Tu



E no final do dia, senti-me estranha ao deixar cair o meu corpo sobre o colchão da minha cama. Pensei em tudo o que havia sido vivido em tão pouco tempo, e quis pegar-te na mão para voltarmos ao nosso lugar.

Consegue ser tudo tão perfeito quando lá estamos, sem ninguém por perto, numa cumplicidade louca que segreda paixão a cada palavra dita nos sussurros dos nossos momentos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gosto tanto de ti *




E são pequenos momentos como estes que vão fazendo a vida ainda ter sentido.
Tenho saudades tuas Niniane (':

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Tu.




Caminhei em direcção ao mar, sentindo a areia massajando os meus pés descalços enquanto pensava numa maneira de acalmar o turbilhão de sentimentos que teimava em rodopiar dentro de mim. Quis apagar palavras, quis apagar abraços. Mas a tua imagem rodopiava, junto com o turbilhão que insistia em manter-se activo.
Senti a água saudar-me, com o seu gélido toque macio, mas continuei a caminhar. E ela subia…joelhos, cintura, peito. Não valia a pena contrariar o que o meu corpo pedia. Caminhei mais um bocado, até sentir a água tocar-me no queixo. Sorri antes de me baixar e molhar o cabelo. Nunca tinha pensado em entrar desta maneira, num mar tão desconhecido, de uma forma tão abrupta, tão mecânica. E sabia bem o gelo que agora envolvia o meu corpo, com o contraste do calor que pensar em ti me trazia.


Amava-te… e eu sabia-o.


Estávamos em Janeiro de 1976

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010


“Outra vez não. Ninguém vai ficar sozinho desta vez.”

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Pára.



Tentei agarrar o vento, mas a força não foi suficiente. Sentei-me à beira-mar, a olhar a bravura com que este se mexia, umas vezes gritando, outras soltando gargalhadas… Estava ali, algo que eu queria mas que não conseguia alcançar. Tão próximo no meio de toda aquela imensidão. Mas eu sorria… um momento atrás do outro. Esboçava meias luas agarrada ao sonho de conseguir saltar, sem medos, para um mundo que me era totalmente desconhecido.
Sempre que te olhava algo se movia. Não no mar, não nas areias que eram levadas pelo vento que se fazia sentir. Algo se mexia em mim…lá bem no fundinho, num sítio onde não tinha ainda conseguido chegar. Era estranho e doía…mas não conseguia parar de sorrir, de querer voltar a senti-lo, vezes e vezes sem conta. E olhava para o teu vulto silencioso, parado ao meu lado sem se mover, a contemplar aquilo que, comparado contigo, me parecia agora tão, mas tão pequenino...
Esboçavas uma linha curva nos lábios de vez em quando, olhando para mim quando pensavas não estar a ver. Eu ria baixinho, num tom imperceptível ao ouvido humano, como que de uma miragem se tratasse. Pegaste-me na mão e entrelaçaste os teus dedos nos meus, olhei para ti e tu sorriste. Um sorriso meigo, terno, quase como aquele que me tinhas dado no dia em que te conheci. E lá estava a dorzinha pontiaguda, estranha, lá no fundo. Ria-se de mim como eu me ria do sonho que parecia estar a viver. Era uma das muitas alturas em que a vontade de pousar os meus lábios nos teus se sobrepunha a qualquer outro pensamento.

Quem diria que aparecias tão tarde e entravas tão cedo?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

"Deixa-me ser eu a julgá-lo."




Sorri. Apeteceu-me parar o tempo e ficar assim, sorrindo para ti e vendo-te sorrir para mim... Apeteceu-me sentir para sempre os teus braços à minha volta e os teus lábios na minha testa.
Gosto de ti, assim.
No teu lado mais puro, mais natural (: