quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Matinal




"E agora, já sozinha, olho repetidamente para a porta à espera de te ver entrar com um ramo de orquídeas na mão como outrora fizeste, de sentir os teus lábios de levezinho no meu pescoço e de te abraçar fortemente. Desejo que o relógio recue no tempo e me deixe abraçar-te pela última vez. Ele não foi justo contigo, não foi justo comigo. "

Hoje acordei a pensar em ti e em tudo o que me fazes sentir. Fiquei horas infinitas na cama, a olhar para o tecto à espera que a tua imagem aparecesse, mas em vão. Senti um sorriso a roçar-me a face suavemente, como se fosse a brisa do mar que outrora contemplámos de mãos dadas. Tenho saudades dos longos passeios pela cidade, dos risos soltados nas tardes de chuva,
Hoje quis ter-te aqui. Ou estar aí...

Saudade da felicidade que me trazes. Saudade do teu abraço. Saudade do teu cheiro.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Dás-me um abraço?




"Quem disse que a vida é fácil, enganou-se."


Esbocei sorrisos... muitos. A meio do dia a desilusão começou a possuir-me e não consegui controlar. Senti escorrer de levezinho uma lágrima... Infelizmente, desta vez não gargalhava felicidade, não corria por prazer.

Doeu. Bateu no fundo... E quis ter-te lá, nem que fosse só para entrelaçarmos os dedos das mãos. Mas tu não estavas. Não sei onde te meteste quando o teu abraço era preciso por estes lados... Quando eu precisava de ver o teu sorriso, quando eu precisava que me fizesses esboçar o meu, como sempre fazes.


Dás-me um abraço?